Agora falo eu,sobre a educação
Há críticas assim, mas ... o bom senso deve, inevitavelmente, imperar:
Há muitos motivos para protestarmos, desde há já muito tempo, pelas mais variadas razões socialmente relevantes, a que vamos assistindo ou nas quais vamos participando. E esta da educação, como não pode deixar de ser, é socialmente abrangente. Isso nem merece discussão. Mas ... porque é que tanta gente protesta, tantas vezes, desde há tanto tempo, e quase não se vislumbram, por mais ténues que sejam, medidas efectivamente implementadoras de uma melhoria na qualidade do ensino? Será assim tão difícil como equilibrar o déficit? Talvez nem seja tão crónico como a dívida pública!(?) ...
Leio com alguma satisfação, nos desabafos deste interactivo companheiro que é o Jumento, o coice que o 'animal' dá nas opiniões que se divulgam acerca desta vital questão que é a da educação! Mas ainda lhe falta mais qualquer coisa. A saber, estabeleceria um triângulo basilar desta problemática, formado apenas pelo grupo dos interessados que são os professores, por um lado, e as escolas onde estão, uns acomodados, outros presos no 'lodo' dos interesses daqueles, por outro; no vértice, como não poderia deixar de ser, está o Orgão que deverá ser o representante da sociedade, inscrito na máquina da governação que atende a estes fins, mas que, presentemente, não os tem sabido pertinentemente definir: o Ministério da Educação! Este nunca poderá deixar de ser o rpimeiro culpado do insucesso escolar que se tem verificado, porque é o primeioro responsável! Segundo, as escolas que, com ou sem a conivência tácita daquele Orgão supervisor, têm realmente tido uma preocupação maior em gerir os recursos que nunca são suficientes para as necessidades que enfrentamos, por vias frequentemente de legalidade duvidosa (lembro-me de, por exemplo, haver escolas que alugam cacifos de 'aloquete', aos os alunos que os requesitarem, mensal ou anualmente, logo no início do ano lectivo, para lá deixarem, praticamente todos os dias, livros e cadernos (entre outros haveres), e os espaços já rareiam para atender a tantas solicitações! O que é isto, pedagogicamente falando? É um autêntico atentado! Quem tem interesse nisto? Os professores? Não é minimamente plausível! Mas, a maior ignomínia, é ainda aquela de se perseguir, psocologica ou, mesmo, disciplinarmente, quem se pronuncie, dentro do mais estrito direito que lhe é reconhecido pelo exercício da profissão docente, contra este estado de coisas!!! Isto é de bradar aos céus,!!! Ajudai-nos, Senhor, porque o que estamos a passar é de fazer corar Sodoma e Gomorra!!!
E isto não pode, com certeza, ficar por aqui!!!
(Comentários de um Professor desesperadamente indignado)!!!
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