quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Take Action for Missing Tibetans!

On September 30, a group of over 70 Tibetans were attempting to cross the Nangpa Pass into Nepal from Tibet when they were fired upon by China's People's Armed Police. Eyewitness reports confirm the death of Kelsang Namtso, a 17 year old Tibetan nun who was shot in the back. Video footage of the shooting shows that at least two other Tibetans were shot during the incident, but the injuries do not appear to have been fatal.

While 43 Tibetans from the group made it to Nepal, the whereabouts of the others remains unknown, including at least 10 children aged 6 to 10 who were taken into custody at the site of the shooting by Chinese police.
You can voice your concern for the missing by signing this online petition to the UN High Commissioner for Human Rights, calling on her to investigate and confirm the status and well being of the missing Tibetan children and adults.
Children and other Tibetans captured by the PAP
after the shooting are led away from advance base
camp.
Dangerous Crossing
Teams of international climbers witnessed the incident, occurring near Mount Cho Oyu on the Tibet-Nepal border. Photos and eyewitness accounts confirm that at least three Tibetans were shot and an unknown number taken into custody, including at least 10 children as young as six.

One of the climbers, British police officer Steve Lawes, was among a group of climbers and Sherpas at Cho Oyu's base camp who witnessed both the shooting and the subsequent capture of the Tibetan children who were marched into advance base camp by three soldiers with assault rifles. Mr Lawes said: "The children were in single file, about six feet away from me. They didn't see us - they weren't looking around the way kids normally would, they were too frightened. By that time, advance base camp was crawling with soldiers. They had pretty much taken over, and the atmosphere was very intimidating. We were doing our best not to do anything that might spark off more violence."

China's False Claims
Last month, China's state-run Xinhua news agency reported that a group of Tibetan "stowaways" ignored requests to turn around and "attacked the soldiers", who were then "forced to defend themselves". The statement also claimed that only one Tibetan died, resulting from "altitude sickness."

Despite eyewitness accounts and photographic evidence, the Chinese Government has refused to acknowledge what really happened at Nangpa La, leaving the missing Tibetans in serious danger if their situation is not raised by the international community. Therefore, ICT calls upon the Office of the High Commissioner for Human Rights to open an investigation leading to the confirmation of the whereabouts and wellbeing of the Tibetans who are missing or have been detained as a result of the Nangpa La shooting.
Take Action!
Join ICT in supporting the missing Nangpa La refugees by signing this online petition calling on the UN High Commissioner for Human Rights, Ms. Louise Arbour, to confirm the whereabouts and wellbeing of the missing Tibetans.
In solidarity,
International Campaign for Tibet
International Campaign for Tibet 1825 Jefferson Place NW Washington, DC 20036 United States of America
Phone: (202) 785-1515 Fax: (202) 785-4343 info@savetibet.org
ICT Europe Vijzelstraat 77 1017HG Amsterdam The Netherlands
Phone: +31 (0)20 3308265 Fax: +31 (0)20 3308266 icteurope@savetibet.org
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sábado, 11 de novembro de 2006

Revisionismos dos novos tempos

Prof. JP dos Santos v Durão Barroso, Kautsky v Bernstein, Sócrates v classe média (?), Congresso do PS … “Tudo Isto é Fado”!

Começa a ter algum interesse espreitar sobre a comunicacionologia (à maneira discreta de JJ Gonçalves), que nos últimos dias vamos vendo entrar pelas janelas dos nossos sentidos, uma vez descodificadas as mensagens da dita: o rei mundial dos cyberdólares (B Gates) fala a Barroso, depois de uma lição dada por outro português sobre as nossas potencialidades económico-empresariais − de aposta “naquilo em que sempre somos bons”, mostrando assim Durão, bom aluno que é, que:

«Durão Barroso

“É dramaticamente urgente” a internacionalização das empresas portuguesas

Carlos Filipe Mendonça
carlosmendonca@mediafin.pt
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso afirmou hoje que "é dramaticamente urgente que as empresas portuguesas compreendam que só com o mercado nacional não vão lá".

À chegada ao Conselho para a Globalização, promovido pelo Presidente da República, Cavaco Silva, que está a decorrer em Sintra, Durão Barroso disse que "neste momento somos 500 milhões de consumidores na União Europeia mais do que americanos e russos juntos".
O presidente da Comissão diz ter vindo "explicar o que estamos a fazer na Europa em matéria globalização e sublinhar que este processo não é uma ameaça mas sim um desafio".»
, diz mais este artigo do J Negócios.
Ao mesmo tempo, e ainda em terras lusas, vamos assistindo, televisivamente, a mais um Congresso do Partido da Rosa (sem a Luxemburgo, pois com essa estaria Kautsky contra o bernsteinianismo actual desta força partidária, a atestar pelo acerto das palavras do actual nº dois da hierarquia estatal quanto a um socialismo “moderno” versus esse “socialismo obsoleto”), onde Sócrates, sozinho porque com mais ninguém, vai compreendendo a nossa classe média, mas ainda no pressuposto de que “o socialismo só seria possível se fosse ele o herdeiro de um capitalismo inteiramente desenvolvido. (…) Assim, a Social Democracia não deveria atacar os liberais. Os liberais seriam os seus melhores aliados, porque a Social Democracia só teria êxito se fosse o sucessor cronológico e intelectual do liberalismo. Daqui uma tese reformista ou gradualista — baseada na análise da própria realidade: "o socialismo está já, actualmente, sendo realizado aos poucos." [1]
Que me resta dizer, então?
O fado de Amália!!!
Tudo Isto É Fado

Perguntaste-me outro dia
se eu sabia o que era o fado.
Eu disse que não sabia,
tu ficaste admirado.
Sem saber o que dizia,
eu menti naquela hora.
E disse que não sabia,
mas vou-te dizer agora.
Almas vencidas,
noites perdidas,
sombras bizarras.
Na mouraria,
canta um rufia,
choram guitarras.
Amor, ciúme,
cinzas e lume,
dor e pecado.
Tudo isto existe.
Tudo isto é triste.
Tudo isto é fado!
Se queres ser o meu senhor
e teres-me sempre a teu lado,
não me fales só de amor
fala-me também do fado.
Que o fado, que é meu castigo,
só nasceu p'ra me perder.
O fado é tudo o que eu digo
mais o que eu não sei dizer.


Amália Rodrigues, "Abbey Road 1952"

[1] Freitas do Amaral, Diogo, História das Ideias Políticas, vol. II, Lisboa, 1998, pp. 236-237.