Também há religião ... sem Igreja!
Quando a "Cidade de Deus" não tem Igreja
Há já algum tempo que professo a ideia de que, também na vida política activa, não nos devemos orientar com as limitações de gaveta conceptual, com caixinhas de verdades ou ideologias impostas. E isso também se ajusta à vivência espiritual, esse lado da nossa existência frequentemente oculto ou, pelo menos em alguns casos, obscurecido por algumas daquelas limitações. E nada disto contribui para a satisfação dos povos, que é o mesmo que dizer que não traz felicidade para ninguém. Ou, numa linguagem mais positivista, não é por aí, certamente, que se constrói o progresso das civilizações. Mesmo que a base não material destas exija alguma conformidade dentro de imperativos categóricos, não há nada que o progresso social oponha à liberdade natural das pessoas. Mesmo em sociedade. Sobretudo na polis. Principalmente quando percebemos que também há religião sem Igreja, ou que esta começa por ser toda a comunidade, independentemente dos credos a que se devotam.
É assim que não compreendo em que sentido foi a 'orientação' do voto dos que ainda agora militam no Partido em que continuo filiado (a Nova Democreacia), se é que a houve, como é costume nas aproximações partidário-eleitoralistas. Sim, que isto de andar a "competir pelo acesso ao exercício do Poder" tanto exige. Ou, para utilizar uma expressão do meu já mui citado mestre JAM, estas competições pelo Poder fazem os cidadãos "sujar as mão na militância partidária.
É assim que não compreendo em que sentido foi a 'orientação' do voto dos que ainda agora militam no Partido em que continuo filiado (a Nova Democreacia), se é que a houve, como é costume nas aproximações partidário-eleitoralistas. Sim, que isto de andar a "competir pelo acesso ao exercício do Poder" tanto exige. Ou, para utilizar uma expressão do meu já mui citado mestre JAM, estas competições pelo Poder fazem os cidadãos "sujar as mão na militância partidária.
Mas como a graça do espírito já não parece pairar sobre tão ilustres cabeças pensantes e dirigentes, resta-nos a vã esperança de que a legítima espectativa deixada no Conselho Geral de Évora tenha ficado na maioria das cabeças cavaqueiras. E, em todo o caso, 'não devemos ter medo'. Devemos acreditar que ainda é possível. Ou não tivéssemos o altíssimo, o único, o mais que tudo, que olha por nós, para nós. Mas, ... talvez já não olhe connosco!